No silêncio, a Sahaj Samadhi convida-nos, ao fecharmos os olhos, a desligarmo-nos do corre-corre e a sentarmo-nos connosco próprios, para que sejamos apenas espetadores do nosso próprio Mundo. Diz Saramago que "não nos vemos se não sairmos de nós", portanto, para mim, este tornou-se um espaço interno necessariamente inacessivel ao Outro, onde observo os meus pensamento, sensações e sentimentos e onde me reencontro a cada mergulho meditativo. Um caminho desconfortavelmente confortável de volta a mim própria e um momento de reencontro e conexão com a serenidade, a esperança e o amor. Sair da ilha para ver a ilha e para que à ilha possa retornar.
Ana, 45
Advogada