Compaixão é perdoar sem que a pessoa saiba disso

Já escutaram esta história sobre a vida de Buda? Eu já contei antes. Buda estava em uma assembléia e então um cavalheiro veio e ele estava muito furioso. Ele pensava que Buda estava fazendo algo errado. Ele estava puxando as pessoas para longe e agora as pessoas estavam todas meditando e eles estavam muito calmos e em silêncio. Ele era um homem de negócios incansável e ele descobriu que seus filhos iam e se sentavam com Buda e meditavam, duas horas todos os dias. Ele pensou que se seus filhos se engajassem com os negócios nesse tempo, eles poderiam ganhar mais dinheiro, e estariam melhores. Duas horas se vão, gastas com seus olhos fechados! O que qualquer pessoa ganhará? Por isso ele estava muito aborrecido disse, “Eu vou ensinar uma lição a este homem”.

Então, furioso, ele veio e olhou para Buda. Ele andou diretamente até Buda. Veja, ele era um homem de negócios bem conhecido daquela região. Assim que ele chegou perto de Buda, todos seus outros pensamentos desapareceram, mas a raiva ainda estava lá. Ele estava tremendo. Ele não conseguia falar. Agora palavras também não conseguiriam sair de sua boca, mas ele bateu no rosto de Buda. Buda simplesmente sorriu. Todos seus discípulos ao redor dali estavam raivosos, mas eles não poderiam reagir diante de Buda. Então, todos mantiveram seus lábios e punhos firmes. Eles queriam perguntar, “Como ousas fazer isto?”, mas não podiam dizer nada. O homem não poderia ficar por mais tempo. Depois que ele bateu, ele pensou que se ele ficasse por mais alguns minutos, ele enlouqueceria. Então ele fugiu.

Buda não reagiu ou não disse nada. Ele apenas sorriu. Pela primeira vez em sua vida, aquele homem conheceu alguém que apenas sorri quanto alguém bate em seu rosto. O homem não conseguiu dormir aquela noite e todo o seu corpo passou quase que por uma transformação. Ele tremia como se tivesse um terremoto. Todo seu mundo virou de cabeça para baixo. No dia seguinte, ele foi e se ajoelhou aos pés de Buda e disse, “Por favor me perdoe. Eu não sabia o que estava fazendo”. Buda disse, “Eu não posso te perdoar”!

Agora, seus discípulos ficaram em choque. Então Buda teve que explicar novamente o que ele quis dizer porque todos estavam em um estado de choque. Ele disse, “Por que? Quando você não fez nada, por que eu deveria te perdoar? O que você fez? Que erro você cometeu?” Ele disso, “Não, eu bati em seu rosto ontem. Eu sou a mesma pessoa.” “Buda disse, “Oh! Aquela pessoa não está aqui neste momento. Se eu encontrar a  pessoa que você bateu, eu direi a ela para te perdoar. “Para a pessoa que está aqui, você não fez nada de errado”. Isso é compaixão.

Compaixão não é dizer, “Oh! Faça alguém se sentir culpado e então eu o perdoarei”. Isso não é compaixão. Seu perdão deveria ser de tal forma que a pessoa que é perdoada nem sabe que você está a perdoando. Eles nem deveriam se sentir culpados sobre seus erros. Este é o tipo certo de perdão. Se você faz alguém se sentir culpado por seus erros, então você não os perdoou.

Aquela culpa em si é a punição, isso em si já está bom o suficiente. Culpa é bom o suficiente para te comer, te engolir.

Conhecimento te leva para longe da culpa e te coloca em um pedestal onde você não pode ver absolutamente nada do mundo. Você não vê o mundo no sentido de que você não vê todo este complicado bate-papo do mundo pequeno. Todos eles aparentam insignificantes.

 

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